
1.Políticas de educação mais duradoiras, sistémicas e negociadas
2.Instituições que têm os meios para serem mais autónomas e sabem justificar a utilização desses meios
3.Profissionais competentes, autónomos e reflexivos, empenhados em melhorar, de forma contínua e cooperativa, práticas e dispositivos
4.Chefias que exerçam uma liderança profissional mais do que um controlo burocrático
5.Currículos flexíveis baseando-se no essencial e visando objectivos de formação explícitos e razoáveis
6.Didácticas construtivistas e dispositivos pedagógicos que criem situações fecundas de aprendizagem
7.Uma organização do trabalho escolar posta prioritariamente ao serviço de uma pedagogia diferenciada
8.Uma divisão equitativa e negociada do trabalho educativo entre os pais e a escola
9.Profissões fundadas em saberes apoiados pelas ciências sociais e humanas
10.Uma cultura de avaliação muito inteligente
Philippe Perrenoud
Se hoje em dia se fala tanto em qualidade em competências e em avaliação, achei de suma importância colocar estes princípios de Perrenoud. São de facto muito importantes e deviam ser levados em conta por todos os agentes educativos. Bem sei que nem sempre estes itens são levados em conta, e em alguns aspectos há ainda muito a fazer no nosso país, no entanto, como profissionais de educação podemos sempre tentar e levar a cabo boas práticas.
Ao ler esta postagem verifiquei, com tristeza, que ainda nos falta progredir muito, ao nível destes 10 princípios para sermos eficazes!
ResponderEliminarObrigada pela partilha...
Olá Juca, é bem verdade o que referes, aliás pensei nisso quando escrevi este post! Engraçado como muitas de nós temos esta noção.
ResponderEliminarNão será o teu e nem o meu caso, isso tenho a certeza, no entanto, algo depende de nós e da nossa classe, empurramos diaramente a sociedade para um mundo melhor... Mas se calhar somos (ainda) poucas a fazê-lo.
Beijinhos